
A vida é mesmo cheia de “por quês”. Seria bom se toda pergunta tivesse uma resposta, mas normalmente perguntamos mais do que precisamos saber.
Esta semana, fui surpreendida pela morte repentina de uma pessoa querida. Não tínhamos contato frequente, mas era alguém por quem eu nutria um sincero sentimento de estima e carinho. Diante desta tragédia, me senti inundada por muitos “por quês” sem resposta. Um sentimento de impotência e tristeza tomou conta da minha alma. “Por que ela se foi tão jovem?”. “Por que tudo terminou assim?”. “Ah, se eu soubesse…”
Às vezes os “por quês” nascem da tentativa de explicar o que não tem explicação.
Talvez você se sinta sozinha, perdida em meio a tantos problemas, com vontade de sumir, largar tudo pra traz. Quem sabe as pessoas não estejam entendendo seu pedido de socorro, ou talvez você esteja como eu estava, a procura de uma justificativa que pudesse amenizar de alguma forma a dor do momento.
Enquanto eu transbordava de tantos questionamentos, um doce voz sussurrou em meu ouvido:
“A minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na tua fraqueza”(1Co 12:9).
Que a graça de Deus te fortaleça, como tem me fortalecido!